Segurança: GMM realiza capacitação para Policiais Militares sobre o uso de spark, arma não letal

Instrutores da Guarda Municipal de Marabá (GMM), ministraram na manhã desta segunda-feira, 4, no auditório do 1º Batalhão de Missões Especiais, uma aula teórica e prática sobre o uso da spark, arma não letal, para Policiais Militares que atuam em órgãos públicos de grande fluxo de pessoas como Ministério Público e Fórum. 

O uso da spark deve ser feito com bastante atenção observando a regulamentação legal e também as orientações sobre suas consequências no indivíduo, caso seja usada de forma errada. Durante a aula de qualificação foi informado sobre as situações em que se deve colocar em uso a arma não letal.

De acordo com Maciel Chaves, inspetor da GMM a spark é um dispositivo elétrico incapacitante que emite pulsos elétricos que atuam sobre o sistema neuromuscular, causando desorientação, fortes contrações musculares e queda do indivíduo, permitindo a incapacitação temporária do agressor, facilitando a imobilidade do indivíduo.

“Esse equipamento não letal é disponibilizado a todo operador de segurança pública pela Lei nº 13.060 de 2014. Ele foi mais difundido pelas forças, principalmente as guardas municipais, e hoje tem se tornado uma realidade também para a Polícia Militar, que passou a aderir no seu portfólio, os equipamentos menos letais. A PM tem o histórico de utilizar mais os equipamentos de efeito físico, que é bala de borracha, entre outros equipamentos. Já os equipamentos elétricos têm uma tendência, de alguns anos para cá, eles virem a ser usados com mais frequência” explica.

“Hoje é de suma importância os armamentos de menor letalidade. Então, nossos policiais passam por essa qualificação para que venha usar de maneira adequada, de maneira correta. Por isso essa orientação básica, como usar, de que maneira usar, em quem usar”, pontua Jean Pinheiro, Instrutor da GMM. 

A PM busca colocar em suas Tropas de Choque, esses equipamentos para ajudar na detenção de pessoas. “Geralmente quando acontece isso, ao invés de utilizar uma arma letal, usa-se a arma de choque que vai produzir um efeito temporário de neutralização dessa pessoa com menor letalidade ou sequelas para essa pessoa”, explica o Inspetor Maciel.

Texto: Victor Haôr
Fotos: Maria Fernanda , sob orientação do repórter